Já é de conhecimento geral e muito difundido entre as empresas que investir na educação dos colaboradores traz muito resultado a médio e longo prazo, uma vez que torna os funcionários mais autônomos e capazes. Ainda assim, algumas empresas ainda têm um pé atrás em relação a esse investimento, por isso, decidimos produzir esse material para esclarecer qualquer dúvida e desmistificar algum mal entendido sobre o capital intelectual.
Vamos lá? 📖
O que é capital intelectual?
O capital intelectual de uma empresa é um dos componentes do Capital Humano. Ele se refere ao nível de conhecimento, inteligência e criatividade da sua equipe de colaboradores. Ou seja, é um ativo imaterial, que pode contribuir muito com a geração de valor da empresa se for bem administrado.
É através de ações que tragam algum retorno positivo para a empresa que o capital intelectual se materializa. Assim, é considerado como um dos mais valiosos recursos de uma empresa e onde vale muito a pena investir. O capital intelectual tem relação direta com a capacidade da empresa de gerar inovações e conhecimentos que influenciam diretamente nos resultados. Com isso, ele pode ser dividido em três classes:
• Humano – ou seja, os recursos humanos de uma empresa. Nesse caso se referindo a características como conhecimento, competência e experiência dos funcionários;
• Estrutural – fazendo referência às ferramentas e informações que a empresa dispõe, ou seja, documentos, processos metodológicos, bancos de dados e outras ferramentas que incidem direto no funcionamento da empresa;
• Credibilidade – já essa classe se refere a como a empresa é “vista”, ou seja, com a capacidade que um funcionário tem de atrair e reter os clientes.
Qual a importância do capital intelectual para as empresas?
O capital intelectual influencia diretamente o desempenho e a produtividade de um time. Toda empresa busca economizar tempo e dinheiro, por mais difícil que isso possa parecer.
Mas para isso é imprescindível que haja a otimização dos recursos e é aí que o capital intelectual atua diretamente. Equipes mais capacitadas significam atividades feitas corretamente de maneira mais rápida. Ao passo de que cada atividade vai levar menos tempo, há a possibilidade de direcionar recursos (sejam técnicos ou financeiros) para onde eles sejam mais necessários. Por exemplo: não seria mais vantajoso comprar um equipamento melhor do que realizar periodicamente uma manutenção por uso indevido?
Outra importância que precisa ser destacada é a inovação de processos. A inovação é uma das chaves para o avanço de uma empresa, seja qual for o seu segmento. Quando os funcionários têm autonomia para explorar melhor seus conhecimentos e habilidades, há uma grande chance de surgirem novas e boas ideias. Se isso é incentivado pela empresa, o funcionário vai tomar a iniciativa de melhorar os processos internos por conta própria, uma vez que além de benéfico para a empresa, também é para o seu reconhecimento individual.
Por que investir em capital intelectual?
Alguns gestores têm uma visão ultrapassada sobre investir no conhecimento dos funcionários. A principal preocupação é de que sejam ofertadas essas capacitações e logo depois o funcionário saia da empresa e vá “reforçar” o time de um concorrente.
Entretanto, é preciso colocar na balança que esse risco vale a pena quando você tem colaboradores que não são capacitados e não geram retorno para a empresa. Para diminuir o turnover e melhorar a retenção de funcionários no time, que tal ler um pouco sobre o onboarding?
Principais benefícios de investir no capital intelectual
Além do aumento da satisfação do time e da lucratividade da empresa, existem alguns outros benefícios de investir no capital humano, são eles:
- Valorização dos colaboradores;
- Redução da taxa de turnover;
- Incentivo à inovação;
- Criação de um diferencial competitivo.
Como gerenciar o capital intelectual da sua organização?
Com o avanço da tecnologia, o capital intelectual ganhou ainda mais importância e as empresas precisam se adequar para reter seus talentos. Um funcionário que se demite não representa só a perda de mão de obra. Com ele se vão suas experiências, conhecimentos e habilidades. Ou seja, há um decréscimo de capital intelectual.
Assim, a principal preocupação na hora de gerir o capital intelectual é a retenção de talentos. Por isso, listamos as duas principais práticas para te ajudar a evitar perdas no quadro de funcionários e tornarão a gestão desse ativo muito mais eficaz:
1 – Manter os processos estruturados. Isso permite que todo o funcionamento da empresa seja registrado e garante a segurança das informações.
2 – Ter uma comunicação eficaz. Problemas de comunicação impactam diretamente muitas empresas. Ter clareza nas informações e processos, manter uma política de feedbacks periódicos e dispor de canais para o compartilhamento de conhecimento são práticas fundamentais.
Capital Intelectual x Capital Humano
E afinal, qual a diferença de capital humano e capital intelectual? O capital intelectual é um conceito mais abrangente do que o capital humano, já que os ativos intelectuais de uma empresa não se limitam ao conhecimento e habilidades dos seus funcionários.
Ele também engloba a reputação da empresa, bem como as informações coletadas e armazenadas por ela como banco de dados, clientes, processos e metodologias, que são alguns dos “bens” que não se enquadram como capital humano.
Conclusão
Com tudo que trouxemos ao longo do artigo, fica muito claro que investir na capacitação da equipe é essencial para promover o sucesso da sua empresa. É preciso considerar o capital intelectual como um diferencial competitivo e investir cada vez mais, buscando resultados cada vez melhores. E aí, a empresa onde você trabalha investe no capital intelectual? Conta pra gente! 😃